Ecommerce: 05 dicas para estruturar hoje o seu
Já se passaram algumas semanas que os comércios estão fechados. A vida virtual e o ecommerce são agora rotina. O espírito colaborativo e ajuda mútua tem se mostrado eficazes para superar esse momento. Os termos “Delivery”, “comprar online”, “serviço de entrega”, “ecommerce” aumentaram exponencialmente sua relevância. Para esclarecer: Ter sua loja virtualmente não é tendência, possibilidade ou algo do futuro.É mandatório. É questão de sobrevivência. É atual. Além disso, na verdade, já passou da hora de todas as empresas que querem ter longevidade criar seu ecommerce. Ter seu comércio com presença online é vital, é o que te manterá vivo. Estamos preocupados com a sobrevivência do seu negócio. Portanto, separamos 05 dicas para ESTRUTURAR HOJE seu ecommerce.
Ainda está incerto sobre ecommerce?
Então olhe esse gráfico do nível de interesse das pesquisas feitas no Google nos últimos 12 meses.
Para o termo “delivery”:
Para o termo “comprar online”:
Para o termo “serviço de entrega”:
Para o termo “ecommerce”:
Dados de pesquisa feita no Google Trends em 16/04/2020.
Para esclarecer os gráficos: um valor de 100 representa o pico de popularidade de um termo. Ou seja, um valor de 50 significa que o termo teve metade da popularidade. Aqui na Detrey nós temos um time composto por pessoas criativas e pessoas analíticas. Amamos campanhas bonitas e bem estruturadas. Afinal, é o que dá retorno de verdade. Portanto, vamos analisar o que essas curvas bonitinhas significam para a sua realidade.
O delivery já fazia parte da rotina do brasileiro, no entanto, agora é serviço essencial, principalmente para o grupo de risco. Em curtíssimo tempo tornou-se extremamente importante, repare na curva. No entanto, isso você já sabe, só queria te mostrar o quanto. O que você precisa saber é como começar seu ecommerce. Em primeiro lugar, entenda mais porquê é preciso. Os serviços de entrega tem sido mais pesquisados. “Comprar online” já faz sentido com participação de 50% em média da rotina. Agora, olhe a curva do ecommerce. Há mais de um ano, tem relevância no mínimo em 75%. Mas, enquanto isso, o que você tem feito no sentido de estruturar seu ecommerce? Vamos às 05 dicas.
Dica 1 – Entenda mais sobre sua Gestão e seu Cliente
Em primeiro lugar com a crise começamos a entender melhor a situação na qual estamos e quais os primeiros passos. Se você leu sobre os 05 Estágios de Gestão na Crise já sabe que o primeiro momento foi de entender o que está acontecendo. Foi de perceber qual a escala, o ritmo e a profundidade do que está acontecendo na sua empresa. Se o desespero ainda batia, orientamos como se manter positivo num cenário empresarial. Posteriormente, deixamos claro que é preciso contextualizar o que pode ser ação de resiliência na sua empresa. Enquanto isso, te mostramos como não perder valor de marca caso tenha fechado as portas.
O ciclo de ações para gestão na crise engloba Resolução, Resiliência, Retorno, Reimaginação e Reforma. Além disso, explicamos que essas etapas podem coexistir, não sendo necessariamente lineares. Se você precisou fechar as portas e não é do ramo de alimentação ou saúde, é preciso trazer a Reimaginação e Reforma para hoje! Comece analisando seu Plano de Contingência. Se não tem um, aprenda agora, ainda dá tempo!
Um estudo do Google mostrou: “os consumidores brasileiros apreciam os detalhes das compras online, uma vez que valorizaram mais as especificações e as informações dos produtos do que os demais mercados incluídos no estudo. São também os consumidores que mais gastam tempo pesquisando online antes de efetuar uma compra de um bem de consumo durável.” Ok. Já te convenci a montar seu ecommerce né? Certamente o mercado brasileira tem se tornado mais maduro para o ecommerce.
Dica 2 – Ecommerce é conhecimento
O Google em suas análises já tem nos mostrado insights embasados para o varejo. Além disso varejista, entenda porquê contratar um Agência Google Partner. O ecommerce é uma forma de oferecer diferentes serviços integrados que facilitem a vida das pessoas. Mas, sem deixar de lado o foco na sustentabilidade ao longo da cadeia. Inclusive, veja aqui os impactos da crise no seu varejo e cadeia de suprimentos.
Em primeiro lugar, qual seu tipo de produto ou serviço? Bens duráveis, não duráveis ou itens de dia dia? Para esclarecer, seu formato de ecommerce terá característica e funil de vendas diferente para cada tipo. Além disso, entender o que o cliente leva em consideração te direcionará quanto ao formato de comunicação com ele. Se tiver dúvidas, não hesite em contatar um especialista em vendas. Embasados em pesquisa do Google, vamos te mostrar o que o cliente leva em consideração para cada tipo de bem.
Bens Duráveis
Bens Não Duráveis
Itens de Dia a Dia
Dica 3 – Saiba o que seu cliente acha importante
Acima de tudo: o que será importante para você é o que seu cliente considerada importante para ele. Sempre. Ou seja, pergunte. Pergunte muito. Converse com seu cliente. Além: saiba como ele faz, como ele faz, porquê e como é a rotina dele. Em outras palavras, se relacione com seu cliente. Para entender sobre o comportamento dele, as Redes Sociais são as formas mais fáceis de estar próximo a ele. Ainda não tem Redes Sociais estruturadas? Contate especialistas que amam negócios. Para montar seu ecommerce é preciso saber como o cliente gostaria de interagir com ele.
- O que leva o cliente a clicar em “incluir no carrinho”?
- Como ele faz o supermercado?
- Qual a frequência de compra?
- A lista de compras está no papel ou no digital?
- Quantos reviews do produto ele vê antes de comprar?
- Quanto tempo ele gasta pesquisando opções?
- Qual a relevância de mostrar especificações? (Spoiler! Essa é altíssima)
Dica 4 – A experiência de entrega do ecommerce faz toda diferença
Certamente não basta ter o ecommerce. Além disso, é preciso ter serviço de entregar de forma eficiente. Por exemplo, minha solução de limpeza da lente de contato venceu. Mas, por onde comprar? Dados do Google mostram que 63% dos consumidores no mundo autorizariam as marcas a reabastecer os produtos que acabam em suas casas.
Em suma, é preciso entregar conveniência antes de querer a lealdade de seu cliente. Por exemplo, já pensou por que em postos de combustíveis as lojas se chamam “Conveniência”? Porque elas tem itens de dia a dia prontamente para vender quando o cliente precisou parae. Ali ele já resolve muito do que precisa, enquanto aguarda encher o tanque.
São três formas de garantir conveniência e lealdade. Em primeiro lugar, Delivery. O tempo de entrega importa. Como resultado o Google aponta que a entrega tem que acontecer em até 30 minutos. Para evitar que o cliente prefira ir ao mercado por ele mesmo. Em segundo lugar, Coopetition. Em outras palavras, coopetição. As parcerias podem ser a chave para o sucesso do seu negócio. Além disso, garantem que outras empresas também sobrevivam. Por último, serviço Pick Up. Não pode ter entregador? O serviço de retirada na loja, se bem feito, agradará o cliente tanto quanto receber em casa.
Dica 5 – Encontre uma solução para criar seu ecommerce
Como falamos no início, o espírito solidário tem se manifestado em vários formatos. Como resultado, inúmeras empresas tem se posicionado. Criando formas de ajudar empresas que não estavam no meio digital. Por exemplo, nós estamos trazendo conteúdo embasado e orientado para te auxiliar. Enquanto isso, listamos abaixo algumas ferramentas e iniciativas que poderão de ajudar.
- VenYou Logística. Não tem motoboy? A VenYou tem. Sistema online para solicitar serviços de motoboy, através de APP de uma forma simples e ágil, para você e sua empresa.
- Iniciativa Cuide do Pequeno Negócio, da Stone. Além de ajudar o empresário que utiliza a Stone, ela ainda fez parceriar para ajudar alguns segmentos de negócio. Por exemplo, ela está ajudando a reduzir custos fixos, reduziu de taxa de antecipação de vendas, e está dando suporte a operações Delivery. Além disso, está em parceria com a L’Oreal e trinks para possibilitar voucher de compra e desconto no segmento da beleza.
- Plataforma Cora. Nela você se cadastra (gratuitamente) para divulgar produtos/serviços e promoções para vendas de vouchers de consumo.
- Conte com uma Agência que desenvolvam sites e ecommerce modelados para as necessidades do seu negócio.
Estamos com você.
O momento é de crise. Mas a crise é só o cenário em que evoluções rápidas acontecem. Decida qual postura tomar e parta para ação! Informe-se. Pesquise. Teste. Aperfeiçoe. Teste novamente. Sobreviva. Não há caminho certo. Por outo lado, existem várias iniciativas que funcionam. Em suma, não reinvente a roda. Faça a sua adaptada com o conhecimento que já está por aí. Enquanto isso, caso tenha dúvidas, estamos aqui para bater um papo e te orientar. Mais importante: as parcerias são a grande força na crise.
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Referências
Em primeiro lugar. https://www.thinkwithgoogle.com/intl/pt-br/tendencias-de-consumo/o-que-sabemos-ate-agora-sobre-o-futuro-do-varejo-alimentar/
Em segundo lugar. https://www.thinkwithgoogle.com/feature/online-shopping-trends/markets/us?lang=pt_BR
Curva V e recuperação da economia brasileira
A Curva V é uma descrição gráfica que retrata a queda e a ascensão da situação econômica de um país. Na situação atual, a Curva em V tem chamado atenção pois é exatamente como tem se comportado o mercado econômico Chinês, pós CoronaVírus.
Com os casos do Novo CoronaVírus em todo o mundo é evidente a queda (acentuada) dos mercados em geral. A confiança do consumidor e de investidores também se abalam. Mas a queda nos contágios, registros de infectados e retomada de produção na China nos mostra algo que devemos analisar com grande expectativa.
Analisar como a situação econômica da China está, principalmente na região de seu epicentro – e local do paciente 0, nos antecipa possibilidades de como pode se comportar a economia no estágio pós Pandemia. Hoje, já é possível ver nitidamente como está sendo a retomada econômica, por lá. A McKinsey & Co reconhece a incerteza do momento e propôs cenários de atividades econômicas. O melhor deles é o comportamento em V: cenário que tem sido visto na China nas últimas semanas.
Entendendo os possíveis cenários de comportamento econômico
Para tentar enxergar melhor as possibilidades com a pandemia do coronavírus, podemos nos basear em dois tipos de impactos econômicos. O primeiro impacto é devido à disseminação do vírus, suas peculiaridades, aliada à efetividade das respostas sanitárias para seu controle. Vamos chamá-lo de Fator de Disseminação e Contenção da CoVid-19. O segundo é proveniente das políticas econômicas para mitigar os efeitos das repostas sanitárias anteriormente executadas para conter o vírus. Vamos chamá-lo de Fator de Repercussão e Mitigação de Danos. Ambos fatores são independentes, entretanto quanto mais alinhados estiverem, melhor será. Uma precisa ser equivalente ao outro para “segurar” o momento, fazendo o que for necessário para preservar a saúde pública e preservar a saúde econômica. E é a preservação dessas duas saúdes que a Curva em V mostra.
Subdivisão dos Fatores de impacto sócio-econômico
Cada um desses impactos ainda pode ser subdividido em Forte, Médio, Fraco. Então, para cada um fica como se segue.
Fator de Disseminação e Contenção da COVID-19.
Esse engloba os aspectos biológicos e físicos do Vírus: como se espalha, proporção de infectados/óbitos, eficácia de itens de segurança, medidas de orientação para comportamento social (como o distanciamento), replanejamento de viagens, tratamentos paliativos para COVID-19, medicamentos de prevenção do coronavírus.
Assim, podemos enxergar três formas de comportamento desse fator.
- Forte: disseminação controlada e contenção efetiva;
- Média: contenção efetiva a priori, mas disseminação alta causa reincidências de surtos;
- Fraco: medidas de contenção falham e disseminação continua a crescer em grande período.
Fator de Repercussão e Mitigação de Danos.
É importante esclarecer mais que alguns danos aconteceram devido às medidas necessárias para controlar a disseminação do CoronaVírus. Esse fator engloba: auxílios governamentais para manutenção de renda, ações bancárias para ajudar pequenas e médias empresas, aumento de demissões, queda de faturamento, renegociação de contratos, número de empresas que decretam falência, queda na lucratividade dos negócios.
Assim, podemos os três níveis de atuação desse fator:
- Fraco: repercussão das medidas do primeiro fator foram muito danosas e a mitigação foi incapaz de desacelerar os prejuízos;
- Média: depressão econômica é evitada, mas há forte recessão;
- Forte: medidas político-econômicas fazem com a mitigação seja efetiva frente ao nível de repercussão dos danos.
Combinando-as, temos nove cenários.
Fonte: Adaptado de McKinsey, 2020.
A Curva V é o cenário em que as atuações de ambos fatores foram fortes. Em outras palavras, o controle da COVID-19 foi efetivo em um espaço de tempo hábil, evitando danos estruturais à economia. Consequentemente, a mitigação é mais fácil e há retomada a níveis econômicos pré-crise.
Curva V
Para
A interferência direta na economia, desde o inicio dos contágios, se dá principalmente por conta das atividades suspensas. O fechamento da indústria e do comércio chinês, e a colocação de boa parte da população em quarentena, fez com que o país sentisse um declínio econômico imenso.
Mas o que podemos analisar fielmente é que com a implantação de estratégias para a contenção da transmissão do novo CoronaVírus. Isso faz com que a retomada da economia fosse ainda mais exponencial. Políticas fiscais e monetárias fortes também ajudariam a diminuir a repercussão e fortalecer a mitigação dos danos. O que está sendo atestado em países do oriente, como China, Coréia e Cingapura, mostram que uma forte ação de Contenção do vírus diminui o tempo de distanciamento social.
A rápida ascensão.
Com a situação controlada no país, e a necessidade emergencial de retomada da economia, houve a liberação para produção. Este é o ponto principal de nossa Curva em V.
Empresas e pessoas se uniram para não apenas voltarem a produzir, mas para implantarem ações para retomada. Isso a todo vapor de seus serviços. Ações rápidas fizeram com que a economia não apenas voltasse a crescer na mesma velocidade que caiu, como também que conseguisse superar a capacidade de produção anterior.
Mesmo em meio a crise do CoronaVírus, algumas autoridades da china, se pronunciavam indicando que esse tipo de situação iria acontecer. Em suma, mesmo com uma queda avassaladora da economia e o fechamento dos setores comerciais e de produção, as consequências econômicas seriam “Controláveis e de curto prazo – Liang Huang – Economista chefe da China International Capital Corporation.
O que a curva em V mostra para minha empresa.
Fonte: Adaptado de McKinsey, 2020.
Considerando ainda os dois fatores: Fator de Disseminação e Contenção da COVID-19 e Fator de Repercussão e Mitigação de Danos, podemos analisá-los de forma independente, e suas evoluções no mesmo momento.
Considerando o comportamento de contágio. Em primeiro momento (1) a disseminação é controlada e contenção efetiva, achatando a curva. Enquanto isso acontece, há dois momentos econômicos. No primeiro (1) há ações e estratégias para mitigação de danos às pessoas e aos negócios, com a quarentena. Em segundo (2) é a preparação para retomada de atividades sem isolamento social.
Da mesma forma, quando o contágio estiver atingindo o segundo momento (2) de expansão de testes para tratamento e (3) de encontro de vacinas e tratamentos para a Covid-19. A economia estará no seu terceiro momento: em que deve se preparar para acelerado retorno ao crescimento econômico.
A recuperação das empresas chinesas pós o intenso surto de contágio do Novo CoronaVirus, oferece um certo alivio para empresas e empresários. Ou seja, os que até então acreditariam que com a queda econômica rápida, lenta seria a volta da economia, essa teoria pode estar bem errada.
De acordo com pesquisadores e estudiosos, essa curva pode não acontecer da mesma forma em todos os lugares. Mas é nítido que é possível implantar técnicas principalmente de gestão, as quais os chineses utilizam em suas empresas, também em empresas brasileiras.
O crescimento exponencial da Curva em V, faz com que seja tangível e possível que esse tipo de retrato seja alcançado.
Mas com um cenário incerto, podemos recomendar que o melhor a fazer pela sua empresa. Se preparar para essa grande retomada. Ou seja, aproveite a alta retomada que poderá em breve chegar ao mercado para montar uma reserva para o seu negócio.
Será no ponto chave, onde o declínio se torna crescimento que você deverá estar com tudo pronto para que os seus negócios voltem com força total. Mais importante, trabalhe com projetos e planejamentos para a retomada de ações rápidas e certeiras.
Estude seu mercado, analise seus produtos, identifique seus pontos fortes e converse abertamente com a sua força de trabalho. Com todos os fatores de sua empresa alinhados para a volta da economia, a possibilidade de sua empresa sair a frente será grande. E isso será importantíssimo para a economia em um patamar geral voltar e crescer na velocidade que ouve o declínio.
Empresas por toda a china, tem sentido diferenças perceptíveis em seus comércios e produção. Segundo a Bloomberg News na última semana pode ser levantado até mesmo alguns números de grandes empresas. Esses números asseguram ainda mais o crescimento desta análise da economia.
Se prepare para a retomada!
Leia também: Consultoria para empresas em momentos de crise. Como funciona?
Fonte de informações:
FGV – https://www.ibe.edu.br/curva-v-china-retoma-crescimento-economia/
McKinsey – https://www.mckinsey.com/business-functions/strategy-and-corporate-finance/ nossas idéias / salvaguardar nossas vidas e nossos meios de subsistência, o imperativo de nosso tempo
Pandemia e Cadeia de Suprimentos: impactos no meu varejo
Os impactos no varejo foram radicais nas últimas semanas em decorrência da COVID-19. Encontrar novas forma de manter e atender clientes e consumidores tornou-se a maior urgência de empresários. Preocupações sobre todos os setores da empresa pipocam. No entanto, é difícil decidir quais são de maior importância, embora todos sejam urgentes. Algumas preocupações são: como atender em novos canais de comunicação, como adaptar o produto ao delivery. Como calcular meu Ponto de Equilíbrio. Como decidir em qual produto focar. Como estruturar meu Plano de Contingência. Além disso, entender maneiras para manter o espírito empreendedor ativo durante a crise. Da mesma forma, outras situações que precisam ser raciocinadas para superar a crise da melhor maneira possível.
Ao longo dos últimos artigos que fizemos, temos mostrados passos e sequências lógicas para entender melhor qual a sua situação como autônomo, empresário e empreendedor. As formas de lidar com a pandemia mudarão à medida do tempo. Portanto, entender os 05 Estágios de Gestão na Crise é importante. Cada momento tem uma prioridade, decisão a ser tomada e estratégia a ser definida. Comentamos um pouco sobre posturas mentais frente à crise e sobre análises básicas de finanças. Como resultado, neste artigo iremos apresentar mais uma área da empresa e seus impactos. Logística e Cadeia de Suprimentos: impactos no varejo.
Antes, é preciso reconhecer que cada segmento de comércio e varejo tem suas particularidades. Certamente é essencial averiguar qual situação do seu negócio antes de tomar decisões. Ao menor sinal de dúvida, conte sempre com profissionais apaixonados por gestão de negócios. E tenha certo que equipes multidisciplinares são mais capazes de analisar e identificar suas necessidades. Continue com a gente, e entenda melhor sobre como o seu negócio faz parte da Cadeia de Suprimentos.
O varejo e a pandemia
A humanidade aprendeu mais sobre o seu comportamento em crises de saúde e econômica anteriores. Na mesma linha, considerando a pandemia do coronavírus, o comportamento pode ser dividido em seis momentos:
- Prioridade para compras de itens de saúde (nível pessoal);
- Elaboração de medidas para garantir suprimento para manutenção de bem-estar social (nível de comunidade);
- Preparação para maior armazenamento de alimentos;
- Organização de ferramentas e formas que garantam atividades, mas em distanciamento social;
- Percepção do cenário de restrição a serviços e produtos;
- Depois disso, retorno à rotina sem distanciamento social.
Em outras palavras, a sociedade começa com a preocupação de bem-estar imediato individual. Em segundo lugar, passa a preocupar que a comunidade como um todo tenha acesso aos itens de saúde. Em terceiro lugar, busca aumentar o estoque em casa de itens básicos de sobrevivência. Além de começar a perceber que nem tudo que gostaria de consumir, é o ideal no momento. Portanto, busca alternativas para manter a rotina ao máximo possível, com os estudos e trabalho. Depois disso, aos poucos vai se permitindo acessar os produtos e serviços que se sentiu restringido. Mas com cautela, pois ainda sente incerteza quanto ao cenário econômico e social.
Agora você entende melhor como o seu consumidor agirá. Vamos, portanto, analisar o seu negócio. E dar insights do que você pode fazer para superar a crise.
Impacto da pandemia na Cadeia de Suprimentos
A Cadeia de Suprimentos (Supply Chain) é definida por quatro processos: planejar, abastecer, produzir e entregar. Em outras palavras, pode ser definida como um conjunto de atividades funcionais, seja transporte e/ou controle de estoques. Certamente, tais tarefas se repetem inúmeras vezes ao longo do canal de distribuição. No qual, matérias-primas se tornam produtos finais com valor agregado para o consumidor, último elo do sistema produtivo. Em outras palavras, com quatro processos interligados, a Supply Chain é essencial para manutenção de atividades básicas. A função principal da Gestão da Cadeia de Suprimentos é planejar e executar a distribuição dos produtos acabados aos clientes.
Nessa gestão, entra a Logística. Refere-se aos processos de obtenção de materiais, agregação de valor destes. Isso, segundo a definição de cada cliente, e a disponibilização dos produtos finais. No local certo. No momento certo. Com as especificações exigidas. E, ao menor custo possível. Certamente, a logística é vital para o correto planejamento e execução dos processos de obtenção de um bem ou serviço. Especialistas já tem apontado o aumento das exigências dos consumidores quantos aos serviços logísticos.
Considerando o cenário de pandemia, um estudo da Nielsen mostra os tipos de produtos e segmentos mais impactados. Em primeiro lugar, vamos comparar a última semana de fevereiro e a segunda de março. Certamente a categoria que mais cresceu foi de antissépticos para mãos: aumento de 623%. Em segundo, foi a categoria de softwares, programas, com aumento de 389% no período. Em terceiro, filtros de ar, com aumento de 100%. Enquanto isso, álcool, produtos de limpeza geral, sabão, amaciantes e curativos, juntos aumentaram 235%.
Considerando demais segmentos
A imagem a seguir mostra uma comparação entre o consumo por categorias. Em verde claro é comparado a última semana de fevereiro vs a primeira semana de março. Da mesma forma, em verde escuro são comparados a segunda vs primeira semana de março. Lembrando que o primeiro caso de COVID-19 no Brasil foi em 01 de março de 2020.
Em conclusão, os dados mostram o comportamento das pessoas, de fato, como anunciado pelos seis momentos. Ao longo das primeiras duas semanas desde o primeiro caso confirmado no Brasil, o consumo já está no quarto momento. Ou seja, garantimos itens básicos de necessidade (alimentos e produtos de uso pessoal) em quantidade para estoque. E garantimos manutenção ao máximo de atividades de trabalho, entretenimento e estudo. Como é perceptível com o aumento de consumo de softwares e eletrônicos.
O que podemos esperar frente ao consumo nas semanas que se seguem?
Vamos recapitular o quinto e sexto momento de consumo. Quinto: Percepção do cenário de restrição a serviços e produtos. Sexto: retorno à rotina sem distanciamento social. Em suma, o cliente está mais impactado percebendo o que sente precisar restringir quanto ao consumo de bens e serviços. Lembra as ações dento de uma Cadeia de Suprimentos? Planejar, Abastecer, Produzir e Entregar? Agora é hora de analisar como VOCÊ faz cada uma delas.
Ao longo de estudos que nossa equipe tem feito, percebemos os dois impactos que chegarão primeiro no varejo. Corroborados por pesquisas e conteúdos de grandes empresas de consultoria e estratégia.
1. O momento de compra poderá ficar mais espaçado. Mas, será maior quando feito. Considerando a necessidade das pessoas de aumentarem os itens na despensa, elas vão demorar mais para ir às compras. Até porque é uma forma de garantir distanciamento social. Mas, quando forem, a quantidade a ser compra será maior do que o usual. Em suma: você terá estoque quando eles forem comprar? Lembre-se que as portas podem fechar, mas o negócio não pode parar! Continue estimulando seus fornecedores e clientes.
2. Os níveis de estoque de segurança precisam ser revistos. Estoque de Segurança é a quantidade de produtos “a mais” para garantir fornecimento ao cliente. Em outras palavras, é a gordurinha para segurar as vendas até ser reabastecido pelo fornecedor. As condições de trabalho mudaram rápido e drasticamente. É imperativo: mantenha contato com seu fornecedor para planejar seu estoque. Trataremos mais desse assunto em outro artigo. (Enquanto isso, nos siga nas redes sociais e garanta que vai receber nossos insights!)
Mais percepções…
O consumidor aumentará hábitos de higiene. E desenvolverá outros referentes ao modo como se alimenta, exercita e trabalha. Como o seu negócio pode aproveitar essa nova onda para reforçar o valor do seu produto? O maior tempo gasto em mídias sociais aumenta a oportunidade das marcas se aproximarem dos clientes. Ou seja, você pode tentar introduzir o seu serviço agora, que ele está mais disposto a ver informações. O que garante que ele lembre de você após a crise. Use esse tempo para estudar sobre Jornada de Compra. Porque mesmo que você não realize uma venda agora, estará qualificando melhor seu cliente. Preparando-o para consumir seu serviço, assim que puder.
Nos próximos momentos o consumidor verá bens e serviços que gostaria de consumir. Mas que sente estar restrito agora. Trabalhe gatilhos mentais com ele. Mesmo que ele não compre agora, ficará com aquele comichão sobre seu produto. Se bem trabalhada a Jornada de Compra, voltando um pouco a normalidade seu negócio estará na lista de desejos dele.
Segmentos têxtil e de moda precisam abrir mão da forma como expõem seus produtos e os comercializam. O hábito de venda por temporadas, pode ser prejudicial. O momento é de personalização, pensando no consumidor final. É também um momento para repensarem sobre o que é essencial. Em outras palavras, é preciso encantar o cliente e saber mais sobre o que ele quer. Aproxime do cliente, aproveitando o momento para estudar melhor sobre o que é útil para ele, e não apenas bonito. Por exemplo, o consumo de produtos do setor de cama, mesa e banho, estão sendo mais consumidos. Direcione esforços de venda para produtos que renovem e façam o cliente ter mais afeto com o lar. Seja a marca que o consumidor lembrará por deixar esse momento difícil, mais confortável e proveitoso.
Ações por nível na Cadeia de Suprimentos
Em uma Cadeia de Suprimentos podemos ter vários níveis de agentes. Primeiramente os Fornecedores, depois Fabricantes, Distribuidores, Varejistas, Clientes e os Clientes do cliente.
Cada elo nesse fluxo impacta o adjacente. A capacidade mínima e máxima de um influencia no desempenho e operações do outro. O timing de entrega, preço e qualidade de cada nível poderão determinar o sucesso do negócio de seu cliente. Na mesma linha, podemos encarar as preocupações de cada agente nesse momento de crise. Portanto, a McKinsey & Co tem estimulado para priorizar o planejamento das ações de agora, e do futuro. Adiante vamos orientar com base nesse estudo, o que fazer considerando em qual elo da Supply Chain você atua.
Para quem atua como Fornecedor de base na Supply Chain a palavra da vez é transparência. Em primeiro lugar, crie transparência para os multiníveis da sua cadeia. Deixe claro tudo o que você precisa e em quantidades. Posteriormente mapeie todos os componentes que usa, principalmente os críticos. Com isso, você precisa deixar claro com seus parceiros o risco de interrupção. E os riscos subsequentes. Por outro lado, procure também alternativas, caso suas matérias-primas venham de regiões muito afetadas.
Fabricantes e Centros de Distribuição devem otimizar suas capacidades. Primeiramente, avalie impactos na força de trabalho. Em segundo, forneça o necessário para a segurança de seus colaboradores. Na mesma linha, seja claro acerca das situações da empresa, evidenciando onde está mais crítico. Depois disso, reavalie e exponha como cada um pode contribuir, deixando transparente o que lhes é esperado. Além disso, avalie suas margens de contribuição e custos e penalidade de oportunidade. Lembre que otimizar, é fazer melhor com o que você tem em mãos. Não necessariamente cada vez mais, ok?
É mandatório também:
Entender melhor os estoques de cada elo anterior e posteriormente a você. Acima de tudo: faça acordos e continue produzindo. Em outras, palavras, garanta que você continue atuando e seus parceiros também. Se mantenha próximo de seus parceiros. Consequentemente, saberá quando serão feitas suas entregas. Da mesma forma, quando seu cliente precisará de você. Enquanto isso, ajuste sua previsão de demanda para cada produto.
Na mesma linha, categorias de produtos específicos poderão demandar ações pontuais. Produtos acabados poderão ser mantidos em estoque, pois sua venda seria muito mais custosa, caso em lotes menores. Peças de reposição podem ser usadas na produção. Da mesma forma, peças que sofreriam retrabalho, talvez não valham o custo para colocá-las no padrão de qualidade. Políticas de entrega devem ser ajustadas para garantir clientes. Antevendo problemas em áreas mais afetadas, também.
Faça as perguntas certas nesse momento. Durante essa reflexão, você com certeza terá mais ideia do que fazer.
1. Em primeiro lugar: o quanto sua demanda é previsível? O quão expostas à variações tributárias suas negociações são?
2. Em segundo momento: o quão resiliente é sua distribuição logística?
3. Em terceiro lugar: qual a flexibilidade financeira a empresa tem em caso de não suprimento?
4. Em quarto lugar: qual o nível de complexidade de suas operações? Em outras palavras, você sabe os níveis de estoque de seus componentes?
5. Em conclusão: o quão reativo OU proativo sua empresa é em identificar e mitigar danos?
Como um hospital, os setores de varejo e distribuição devem fazer triagem de seus problemas e danos. Para, ponto a ponto, identificarem qual ação deverá ser feita primeiro.
Portanto, em caso de dúvidas sobre como fazer essa avaliação em seu negócio, conte com uma equipe multidisciplinar.
Referências.
Em primeiro lugar: Supply-chain recovery in coronavirus times plan for now and the future. McKinsey & Company. Disponível em: < https://www.mckinsey.com/business-functions/operations/our-insights/supply-chain-recovery-in-coronavirus-times-plan-for-now-and-the-future >. Março, 2020. Em segundo.
Em segundo lugar: Impacto da COVID-19 nas vendas de produtos de giro rápido no Brasil e ao redor do mundo. Disponível na íntegra em: < https://aderj.com.br/wp-content/uploads/2020/03/Nielsen-Impactos-da-COVID-19-nas-vendas-de-produtos-de-consumo-de-giro-rA%CC%83%C2%A1pido-no-Brasil-e-ao-redor-do-mundo.pdf >. Março, 2020.
Em conclusão: LIMA, MÔNICA MORAIS. Estudo para implementação de condomínios logísticos com a utilização de veículo urbano de carga (VUC) no município de Ituiutaba. Universidade Federal de Uberlândia. Agosto, 2018. Para estudo na íntegra, contate: monica@detrey.com.br.
Consultoria para empresas em momentos de crise. Como funciona?
Quando se inicia um cenário de crise, os primeiros sentimentos do gestor a frente da empresa é o desespero e a confusão. E isso é mais que normal. Principalmente em casos de crise que não era esperada, como no caso da crise da pandemia do novo CoronaVírus. Essa crise não era esperada e interferiu diretamente não apenas na questão de saúde pública, como também na economia de todo o mundo. Mas nesses casos a Consultoria Empresarial pode ajudar.
Sabemos que a consultoria para empresas em momentos de crise é uma possibilidade tangível que o gestor possui para manter de forma estratégica a saúde da empresa. Mas você sabe como a consultoria empresarial para momentos de crise, funciona?
O poder da consultoria empresarial em momentos de crise
Em primeiro lugar, é pertinente entender que o consultor, é um parceiro do gestor, isto é, ele oferece o domínio de processos. Com destreza e expertise, o consultor analisa, processa e estuda todo o cenário. Em segundo lugar, oferece ao gestor todo o conteúdo e um contato mais aprofundado em diversas áreas relacionadas ao negócio atingido pela crise.
Um detalhe importante em uma consultoria empresarial para crises, é que o consultor tem o poder de analisar tudo com profundidade. Depois disso pode-se trabalhar com estratégias e possibilidades para resultados muito mais adiante. É entregue ao gestor um olhar para o mercado de forma que seja observado o que está mais à frente e ao seu redor.
Se você estiver disposto a salvar sua empresa, de forma consciente e estratégica, a consultoria de gestão de crise deverá lhe entregar respostas. Em geral respostas pontuais, eficazes e eficientes em diversos pontos afetados dentro da organização, além de análises aos custos e as necessidade transformacionais voltadas para a gestão de mudanças.
Melhoramento das condições do cliente e entendendo e dividindo as suas necessidades.
Durante momentos de crise, os principais pontos de necessidade da empresa precisarão serem analisados. Mas como são identificados essas necessidades e principalmente as prioridades?
As necessidades empresariais, segundo Alan Weiss, da empresa de consultoria Summit Consulting Group são segmentadas em 3 diferentes formas. As necessidades preexistentes, necessidades criadas e as necessidades antecipadas. Para cada uma dessas necessidades é possível analisar fatores internos e externos. Ambos, dentro do âmbito empresarial e realizar tomadas de atitudes pontuais e com sabedoria.
Nesse momento, mesmo sem uma consultoria direta para a sua empresa, você poderá fazer uma análise superficial seguindo as 3 necessidades. Elas podem lhe oferecer um norte para as próximas tomadas de ação.
Necessidades preexistentes
As chamadas necessidades preexistentes no seu negócio, são as necessidades primordiais, tradicionais e legítimas. Um dos pontos desta necessidade estabelece, as formas e a saúde de como a empresa se relaciona com os seus clientes. Outro, ponto analisa o que precisa ser mantido e quais são os desafios quando se refere a expansão de mercado. E por último estratégias, soluções de conflitos e inovações ligadas diretamente a realidade da empresa.
Nas necessidades preexistentes, é necessário uma análise profunda e meticulosa, acima de tudo, em momentos de crise, todos os pontos desta necessidade são afetados diretamente.
Necessidades Criadas
Sabe aquele ditado, “todo mundo sabe o que quer, mas poucos sabem o que precisam“? Este ditado retrata bem em quais pontos são baseados as necessidades criadas. Esse tipo de necessidade na organização, baseia-se em criações e diferenciais. É a famosa área dentro da empresa onde é necessário criar diferenciais e alternativas para os clientes. Muitas vezes a empresa desenvolve possibilidades para venderem aos seus clientes aos quais eles nem mesmo pensaram que estão precisando.
A inovação na necessidade criada é fundamental, mas em cenários de crise é preciso manter cautela, pois dependendo das interferências externas, as inovações podem não ser vista com bons olhos pelos seus clientes. Portanto, é preciso cuidado e muita análise.
Necessidades antecipadas
As necessidades antecipadas junto com as necessidades preexistentes demandam maior atenção em um momento de crise. São através das necessidades antecipadas que pode-se analisar interferências externas que vão de encontro com toda a empresa. Alguns dos pontos são voltados para a globalização e o aumento da volatilidade que estão acometendo a gestão e os processos empresariais como um todo.
A volatilidade será a forma mais palpável de se analisar as oscilações acometidas pela crise instaurada no momento. Além de ser uma crise ligada a saúde, ela impacta diretamente nas finanças das empresas de diversos portes. A percepção real da volatilidade de uma empresa, possibilita que o gestor identifique e mensure o risco financeiro em um cenário geral. Consequentemente poderá avaliar os riscos sistemáticos, que são ligados diretamente a instabilidade politica econômica. Da mesma forma, os não sistemáticos que se referem a investimentos internos e queda de ações em alguns casos.
Outros tipos de necessidades antecipadas que devem ser meticulosamente analisadas são as mudanças de costumes sociais e os avanços tecnológicos. Pois, sim. Até mesmo em momentos de crise onde tudo parece incerto, mudanças acontecem e devem ser percebidas.
Analisando esta crise.
Estamos passando pela Pandemia do Novo CoronaVírus, e com ela, estamos vivendo uma mudança social enorme. Durante a diminuição de contatos, a conscientização que a higiene é fundamental. Tudo isso, está mais aflorada nas famílias envolto pelo sentimento de manter todos seguros. Da mesma forma faz com que surjam novas necessidades pessoais e sociais. Com toda certeza, isso deve ser observado, analisado e inserido na realidade empresarial.
Lembrando que qualquer alteração realizada dentro da organização deve ser projetada com base na situação vigente, como também para a situação almejada. E é exatamente nesse ponto que a Consultoria Empresarial em momentos de crise, entra. Em outras palavras, a consultoria, ajuda a empresa e o gestor em tomadas de ações com rapidez e confiança. Mesmo que tudo esteja meio conturbado e confuso, a chamada zona ambígua.
Juntamente às tomadas de decisões temos o surgimento de outro ponto a qual será muito útil para a organização, a Previsibilidade de necessidades futuras.
Previsibilidade de necessidades futuras
Não é raro que dentre as mudanças a qual a empresa irá passar, necessidades irão surgir. Estas as quais, podem e devem ser previstas. Provavelmente, ações como gerenciar equipes remotas e a implantação de possíveis terceirizações de serviços. São fatores que podem ser plausíveis para restaurar ou até mesmo conquistar melhores desempenhos dentro da organização. Possíveis ajustes em níveis de segurança também devem ser analisados e esperados.
O que precisa estar claro para o gestor, é que o Consultor não deve apenas entender de formas e auxilia-lo em decisões. E nem mesmo implementa-las como se fosse um funcionário da empresa. O Consultor deve envolver-se com a situação empresarial. Ele deve montar uma estratégia, mostrando a você as principais diferenças em cada tipo de ação e situação. Consequentemente, auxiliar o gestor a não se perder nas possíveis soluções de problemas e principalmente, SABER aplicar.
A Consultoria empresarial oferece a empresa a estratégias que atenda a necessidades de alto nível e que sejam úteis para promover mudanças profundas. A Agência Detrey Propaganda, neste momento de incertezas tem oferecido através de criação de artigos, a abordagem diversos assuntos que podem ser muito úteis práticos para empresas de todos os tamanhos. Você pode acessar conteúdos como:
- O que o empresário pode fazer nessa crise de coronavírus?
- Os 5 estágios de ação durante uma crise
- O que fazer pela sua empresa nesse momento de coronavírus?
- Como e porquê calcular o lucro dos seus produtos?
- Entenda o que é e faça seu Plano de Contingência.
- Além de serviços de consultoria empresarial com uma equipe multidisciplinar que conta com Públicitários, Marketeiros, Engenheiro de Produção, Relações Públicas e Advogados.
Referência:
Conteúdo criado com base em estudos de Alan Weiss, Phd – A Bíblia da Consultoria. – Gestão de Crises.
Entenda o que é e faça seu Plano de Contingência (ainda dá tempo!)
A gestão engloba não só os fatos e acontecimentos rotineiros e previsíveis. Ela engloba o planejamento e treinamento para situação imprevisíveis, e faz parte da chamada Gestão de Risco. Como empresário, empreendedor e gestor é preciso separar um tempo para pensar no imprevisível, preparando a empresa para a situação. Portanto, entenda o que é e faça seu Plano de Contingência.
Em geral o gestor mal consegue sair do incêndio diário para fazer planejamentos mais robustos de médio e longo prazo. Quiçá para planejar algo que nem está no radar dele.
Na atual pandemia da Covid-19, fomos pegos de surpresa para uma situação de operações de negócio totalmente adversas ao cotidiano. Dando a falsa impressão de que não há o que ser feito. No entanto, um Plano de Contingência nesse momento ajuda e orienta nas ações a serem tomadas. Por isso, mesmo que seu negócio não tenha um (ainda), continue nesse artigo para aprender a se orientar em meio ao caos.
O Business Contingency Plans, em português, Plano de Continuidade de Negócios é o outro nome do Plano de Contingência. Ele entra em ação quando não é mais possível eliminar o risco. Lembrando que risco, pelo dicionário Michaelis, é “Possibilidade de perigo, que ameaça as pessoas ou o meio ambiente”. Na mesma linha, para o nível empresarial é “Probabilidade de prejuízo em determinado empreendimento, projeto por acontecimento incerto, independente da vontade dos envolvidos”.
Nesse momento, o que todo empresário (do micro ao grande) mais quer e precisa é dar continuidade aos seus negócios. Uma vez que o risco (coronavírus) não está no nosso controle, resta estruturar ações embasadas para continuarmos nossos empreendimentos.
Reconhecendo as proporções da crise atual
Se por um lado não ter feito um Plano de Contingência antes pode ter te deixado desorientado nesse momento. Fazê-lo agora ainda poderá ser promissor. Porque como já passamos alguns dias do início da crise, agora sabemos melhor como ela nos afeta. Em outras palavras, sabemos onde o impacto nos atinge primeiro, quem é o primeiro na linha de risco do problema. E, como ensinamos aqui (Crise: Como e porquê calcular o lucro dos seus produtos) agora você já sabe quais produtos sofrerão mais e quais te ajudarão a sair do sufoco.
Reconhecer é o primeiro passo. Então veja pontos importantes que você precisa considerar. Buscaremos exemplificar com base no que temos vivenciado. No entanto, caso o seu caso não tenha um exemplo, não deixe de entrar em contato com nossos especialistas. Estamos reunidos aqui em formato estratégico e multidisciplinar para atender diversos clientes que estão lidando diretamente com a crise. Em nossa equipe de plantão temos Engenheiro de Produção, Relações Públicas, Marketeiros, Publicitários e Advogados. Usando suas expertises para auxiliar clientes e construir conteúdos para quem precisar colocar alguns modelos de gestão em prática.
Vamos ao passo a passo!
1.Identificar os processos críticos.
Identifique quais operações suas são vitais para o seu negócio. Vital é aquela operação e processo cerne de todos os demais. É o seu core: o que de fato sua empresa faz. E de fato o serviço prestado. Entender qual o coração de seu negócio vai diminuir a pressão e o desespero nesse momento. Como resultado, você saberá qual parte do prédio nesse incêndio pode pegar fogo, e qual não pode ver sombra de faísca. Não se trata de diminuir a importância dos demais. Mas, se trata em saber o que te matará se for atingido e quais feridas você consegue suportar.
Por exemplo, em um restaurante o processo crítico é a produção de alimentos. A cozinha é a parte vital. O formato de entrega pode ser por delivery ou mesa a mesa. O atendimento por ifood, whatsapp ou com a presença física dos clientes. Independente desses outros aspectos, o crítico mesmo é o que acontece na cozinha. Na mesma linha: Pense no que é mais prejudicial em uma situação hipotética. O fogão estragar em horário de pico ou ter uma baita goteira no salão? A vidraça da frente estar quebrada e o chão todo sujo ou não ter ingredientes descongelados a tempo?
Conseguiu entender o raciocínio? É simples. Mas às vezes no cotidiano vamos agregando outros processos que passamos a dar mais foco. Em outras palavras, esses chamamos de processos de suporte, ou secundários (mas isso é assunto para esse outro artigo aqui). Pense rápido! O que você faz que se parar de fazer, estará totalmente comprometido?
Dica:
Mais importante: Respostas no sentido de fechar as portas não vão te ajudar. Para grande maioria fechar a porta não é o problema. Mas para o negócio, é. Reflita sobre a diferença disso. Fechar as portas realmente te impede totalmente de atuar? Será que não há alternativas?
2.Definir os cenários para cada falha
Como você já identificou o processo crítico. Vamos pensar nos cenários para ele. Considerando sempre níveis para o tipo de Risco: Baixo, Médio, Alto.
A causa do stress é o cenário político, econômico e social com a pandemia. Quais falhas esse stress pode causar no seu processo crítico? Qual a probabilidade de cada nível de falha? Qual a provável duração de seus efeitos? Na mesma linha, pense quais as consequências? Quais os custos de cada? Qual o limite máximo que a falha pode acontecer antes de ser necessário intervir?
Vamos ao exemplo prático. Em primeiro lugar, considere uma loja de artigos artesanais para casa. Fechou as portas? Sim. Mas, esse não é sua atividade crítica. O processo crítico é a capacidade de produzir os artigos. Portanto, vamos pensar em itens como tapetes e panos de prato bordados. Quais as principais falhas que podem acontecer? Da mesma forma podem ter mais, mas vamos restringir às mais impactantes nesse primeiro momento. E qual o nível de risco de cada?
- ALTO – Não ter matéria-prima para produção, seja linha, lã, apetrechos;
- BAIXO – Não conseguir fazer produtos muito elaborados (afinal, está difícil comprar mais material);
- MÉDIO – Não conseguir entregar compras combinadas;
- MÉDIO – Não conseguir vender o estoque parado de produtos prontos.
Observação:
Reparou que não conseguir vender o estoque parado tem risco médio? Para esclarecer, vou te explicar porquê. Como você já fez esses produtos, não tem mais como gastar com ele. Porque você não vai usar seu tempo (recurso mais caro) para empregar neles mais. Ou seja, o custo dele já foi, não é algo que virá ainda. Então, com esse artigo aqui, você pode ver como tentar vendê-los para pagar seus custos fixos. Depois disso, agora, você tem que se concentrar no que tem pendente de entrega (e assim garantir mais dinheiro em caixa). E em pensar no quê produzir que pode ser mais útil para suas clientes nesse momento.
3.Definir medidas para cada falha (isto é, estratégia!)
Sabemos quais as falhas para o negócio a pandemia poderá causar. E também qual o nível de risco de cada um. Ou seja, o peso negativo de cada para sua empresa. Com isso, você sabe qual atacar primeiro! Medidas são o racional e norte para o que será feito depois. É a estratégia. A inteligência das ações a serem tomadas. Como explicamos sobre os 05 estágios de gestão na crise. O primeiro momento de reação passou, e você fez o básico para garantir funcionamento. Portanto, agora é hora de pensar e redirecionar seu navio.
Vamos considerar uma profissional de fotografia. É um ramo que requer contato físico, proximidade. No primeiro momento achamos que não há o que ser feito, certo? ERRADO! Em primeiro lugar, vamos analisar com calma. Qual o processo crítico? Tirar e tratar fotos. Qual o pior cenário? Não conseguir fazer ensaios fotográficos, nem tratar fotos. Qual a medida? Encontrar uma forma de fazê-lo! É o que uma fotógrafa fez. Ela encontrou uma ferramenta que permitia acessar o celular de sua cliente à distância e fez um ensaio gracioso! Em suma, essa foi uma ótima estratégia e bem executada.
Voltemos ao caso da loja de artigos artesanais. Por exemplo, uma medida a ser tomada seria contar seu estoque de matérias-primas. Porque você precisa saber o que falta para terminar o que tem para entregar. Garantindo o recebimento daquela venda já certa. Listando apenas o essencial nesse momento, ligue para seu fornecedor, e peça seu pedido. O mais importante! Lembre-se: precisamos nos juntar para garantir que todos continuem negociando. Mesmo que seu pedido possa ser menor do que de costume, estará ajudando o comércio do outro.
4.Definir ações necessárias para cada medida
Pensou NO QUÊ fazer? Agora seja detalhista no COMO. Ação, ação, ação. Plano de ação!
Para a loja de artesanatos o primeiro a ser feito é evitar e minimizar os riscos altos. A ação seguinte é lidar com os riscos médios. No caso, dar vazão aos estoques. Acima de tudo: não desvalorize seu produto! Nesse caso (vivenciado por nossa equipe) o primeiro sentimento do comerciante foi sentir medo que pessoas achassem seu produto superficial. Por que não fazer uma publicação em redes sociais que trabalhe a dor de seu cliente que seu produto trata? A falta de cuidado e carinho com o lar é uma dor. Mostre o VALOR do seu produto. Ter uma casa arrumada, aconchegante, limpa é vital para bem estar, capacidade de ação, raciocínio e consequentemente imunidade. Palavras da vez: limpeza e psicológico. Enquanto isso relembre as pessoas a verem com carinho suas casas!
Todo Plano de Ação precisa ter:
- O que será feito;
- Porquê será feito;
- Onde será feito;
- Quando será feito;
- Quem fará;
- Como será feito (método);
- Quanto custará fazer.
Responder essas questões para cenário de falha, te dará clareza. Além de dar mais direcionamento para sua equipe. São perguntas simples, com respostas que precisam ser simples, mas não simplistas! Normalmente a solução não é algo complexo, é algo possível (e deve ser mesmo) com os seus recursos disponíveis atuais. Trate com carinho seu plano de ação. Não faça de qualquer jeito. Dê valor a ele, pois será o vento que direcionará seu barco.
E para empresas maiores?
Em situações de empresas maiores, cujas ações dependem de um direcionamento maior, é preciso observar mais aspectos. Pode ser necessário criar mais de uma equipe de atuação. Também terão mais operações críticas dentro de uma unidade empresarial. Como é o caso de fábricas. Empresas com alto números de funcionários, ativo imobilizado alto (muitas máquinas, ferramentas, infraestrutura) e estoque, a ação deve ser sincronizada. O impacto e ações de uma parte impactam diretamente o desempenho da paralela. Certamente, é preciso estar bem definido, o que será feito, como e por quem. No entanto, a sequência de raciocínio deve seguir a mesma apresentada até aqui.
Fonte: Plano de Contingência – Livro Base. Defesa Civil Brasil. (2017)
Primeiro: identifique o risco e as funções críticas da organização. Identifique o Grupo de Trabalho (GT) de comando. Segundo: analise os cenários para cada falha possível. Entenda a capacidade produtiva da empresa. Quantidade de recursos, de mão de obra disponível, de estoque. Terceiro: estabeleça as ações a serem feitas, de forma mais tangível e clara possível. Quarto: garanta com que os especialistas de cada área da empresa estejam cientes e de acordo. Aprove com o escalão mais alto. Divulgue entre todos os funcionários. Faça acontecer cada operação. Posteriormente, em quinto: revise com periodicidade as medidas e ações, pois o plano pode não deve ser definitivo e precisar de alterações.
Se precisar adaptar. Adapte.
Resumindo: Circunstância mudou? Adapte. O Plano de Contingência quando feito após a causa da crise acontecer, pode precisar de mais reavaliação. Não procure culpados caso seja necessário refazê-los. Cada dia é uma batalha. E em um mundo VUCA as situações mudam mais rápido do que pensamos. A crise do coronavírus nos mostrou em uma semana, que é preciso resiliência para lidar com tudo isso. Consequentemente, a cada hora a circunstância, o mercado e o cliente mudam.
Em suma, os planos de contingência devem ser elaborados para cenários de riscos específicos, ainda que não seja possível determinar exatamente seus impactos. Para tanto, trabalha-se com cenários de riscos de forma a pensar em impactos potenciais. O ideal é planejar aspectos de resposta: recursos necessários, tarefas e responsáveis. E implementá-los o quanto antes!
Referências:
Imagem: Elaboração de Plano de Contingência – Livro Base. Ministério da Integração Nacional. Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil. Brasília, DF, 2017
https://www.mdr.gov.br/images/stories/ArquivosDefesaCivil/ArquivosPDF/publicacoes/II—Plano-de-Contingencia—Livro-Base.pdf
Fotógrafa citada: Letícia Piccinin – https://www.instagram.com/piccininfoto/
Como fechar minha empresa por causa do COVID19 e não perder valor da minha marca.
Precisei fechar! E agora, como manter a imagem da minha marca em tempos de COVID-19? Como fechar minha empresa por causa do COVID19 e não perder valor de minha marca?
Você consegue mensurar os reflexos dessa crise sobre a imagem da sua marca?
Talvez você esteja preocupado em sobreviver a ela, ou infelizmente a sua preocupação e a de outros tantos empresários agora seja: “Precisei fechar, como vou manter a imagem da minha marca?”.
É bom que saiba, você não está sozinho! Portanto, hoje o texto é para você empresário que se encontra nesta situação.
Fonte: Loft – Março/2020
Agora, se não for este o seu caso, é essencial que considere trabalhar a imagem da sua marca o quanto antes. Se tem uma coisa que podemos afirmar é que as crises acontecem. Por outro lado o problema é que elas não chegam com data marcada.
Por exemplo do que falamos acima é a que estamos vivenciando hoje, com o CORONAVÍRUS. Nossa única certeza é que não passaremos por ele sem mudanças.
É hora de fechar? O que fazer com a sua marca diante de um cenário de crises?
Posicionamento já!
Decidiu que chegou a hora de fechar? Como resultado você precisa saber como comunicar isso aos seus clientes e colaboradores neste momento de crise.
Em primeiro lugar, é fundamental traçar estratégias relevantes na comunicação para gerar o menor impacto possível na sua marca. Afinal, o que você menos precisa nesse momento é enfrentar mais uma crise!
Da mesma forma nós sabemos o quanto que é difícil construir a imagem de uma marca, ainda mais em um cenário de crise. Portanto, considere este o seu momento de olhar para ela. Enxergue isso como uma despedida. Depois disso, talvez desta análise surja uma oportunidade de negócios futura.
Pense, qual imagem deseja deixar para os seus consumidores e funcionários? E como deseja ser lembrado por eles? Enquanto isso, com reflexão em mente defina quais esforços são necessários para alcançar esse objetivo.
“Posicionamento não é necessariamente o que a minha marca está gritando para o mercado, mas sim aquele conjunto de esforços estratégicos que uma marca adota para construir relevância na mente dos seus consumidores.” (Endeavor, 2015)
Desenhe cenários
Agora que você já definiu como prosseguir, chegou a hora de desenhar os cenários.
A principal função aqui é analisar o contexto em que a sua marca está inserida e identificar o que pode ocorrer futuramente. Com isso em mente você poderá traçar ações para gerar o menor impacto possível. Esse é um processo simples e bastante aplicável.
- Em primeiro lugar, utilize fatores que são comuns ao dia a dia do seu negócio. Análise os cenários internos e externos do seu negócio.
- Em segundo lugar, considere os cenários otimistas, realistas e pessimistas.
- Além disso, desenvolva ações e formas para comunicar com o seu público diante de cada um deles. Considere desde situações mais otimistas como: meus funcionários e clientes desejam que a marca continue atendendo sem loja física. Até o cenário mais pessimista, do tipo: precisei fechar e estou enfrentando uma briga na justiça.
A dica aqui é aplicar a velha e boa SWOT:
A verdade traz resultados
Tenha uma comunicação aberta! Sua marca trabalha e se relaciona com pessoas. Por isso, em cenários como esse do CORONAVÍRUS, você também deve comunicar para elas.
Fale diretamente com os afetados pelo fechamento do seu negócio. Seja sincero com os seus clientes, colaboradores e fornecedores.
Em tempos onde a informação circula tão rapidamente, a saída como menor impacto para o seu negócio é a verdade. Assuma a responsabilidade e mostre que você se importa com elas e com o momento que todos estão vivendo. Aproveite a crise para criar uma boa lembrança de marca e gerar experiência para o seu público.
“Em um estudo que avaliou o sentimento global do consumidor em relação à pandemia do novo coronavírus, a Kantar descobriu que 77% dos entrevistados esperam que as marcas sejam úteis no que se tornou “a nova vida cotidiana”. (Meio&Mensagem)
Mantenha a sua equipe alinhada
Em tempos de crise o que todos esperam são informações seguras. E o que não pode acontecer de forma alguma, é ruído na sua comunicação. Por isso, mantenha a sua equipe alinhada quanto as estratégias:
- Defina qual a melhor maneira para comunicar a equipe diante dos cenários anteriormente desenhados.
- Informe qual o posicionamento da empresa.
- Alinhe uma mensagem a ser transmitida e oriente a sua equipe sobre os principais pontos que devem ser repassados. Todos devem “falar a mesma língua”.
- Atualize a sua equipe no caso de surgirem novas informações.
Aplique uma boa gestão de crises
Como fazer? Já falamos aqui no blog sobre “Os 5 Estágios de Gestão de Crise”. É hora de fechar, mas nunca é tarde para começar a aplicar o que aprendeu. Além de saber como atuar na crise, o ideal é que você esteja preparado para quando ela chegar.
Por isso, se você ainda não criou ou ouviu falar sobre o Manual de crises, você deve começar a pesquisar sobre o assunto.
De forma simplificada, um bom Manual de Crises deve trazer diretrizes para tomada de decisões diante de diversos cenários de crise que podem afetar o seu negócio. Ele deve conter ações como:
- Definição de Problema.
- Levantamento informações relevantes.
- Centralização da comunicação (Diferente da orientação do tópico anterior, aqui você deve definir quem será o porta voz da sua empresa).
- Transmita informações frequentes e atualizadas para o público interno e externo.
- Defina suas estratégias de mídia.
- Pense como um jornalista.
- Fale com quem realmente importa e foi afetado pela situação.
- Mantenha uma rotina normal de trabalho.
Podemos falar deste tópico com mais profundidade em um outro momento. Resumindo, agora, o que você precisa ter em mente é aplicar as ações aprendidas aqui sobre as decisões futuras e imediatas que envolvem a sua marca. Lembre-se quanto mais cedo começar, menores serão os impactos sofridos por ela.
Gostou deste conteúdo? Compartilhe com outros empreendedores que estão na mesma situação, uma rede solidária em momentos de crise produz efeitos.
Referências:
https://www.meioemensagem.com.br/home/marketing/2020/03/26/consumidores-esperam-que-as-marcas-sejam-uteis-durante-pandemia.html
Crise: Como e porquê calcular o lucro dos seus produtos?
Como e porquê calcular o lucro dos seus produtos? O momento atual pede calma e ações imediatas para manutenção de operações de seu negócio. Certamente a primeira coisa a ser feita é buscar alternativas para continuar o contato com clientes e manter ao máximo o giro comercial. No entanto, passado o primeiro estágio da crise, o próximo passo é dar uma olhada com calma para os seus produtos e serviços. Explicamos nesse artigo aqui sobre os estágios da crise.
É preciso compreender melhor como cada produto e serviço contribui para o seu negócio. No entanto, o hábito de fazer análises financeiras item a item nem sempre faz parte do cotidiano do pequeno e médio empresário.
Muitas vezes o empresário apenas mensura os custos diretos de cada produto no início do negócio. Se você se identifica com essa situação, CONTINUE NESSE ARTIGO precisamos fazer algumas mudanças!
Vamos mostrar como calcular o lucro dos seus produtos, considerando a pandemia do coronavírus.
Empresário e Empreendedor: Aproveite esse momento para analisar cuidadosamente pensando no negócio e nos seus produtos. Primeiro, precisamos entender a diferença de três conceitos: lucratividade, rentabilidade e lucro do negócio.
- O LUCRO do produto, como você já sabe, é a diferença entre o preço de venda e o custo do produto. É o quanto de fato você ganha com a comercialização do produto, depois de retirados os custos. Mas lembre-se que Lucro é diferente de Faturamento. Faturamento é o quanto sua empresa VENDEU, sem subtrair os custos, e não o que LUCROU.
- LUCRO DO NEGÓCIO, é o quanto sobrou para empresa depois de retirados os custos totais da empresa (de produção, equipe de vendas, fixos, financeiros…).
- LUCRATIVIDADE é uma medida que mostra o quanto a empresa ganhou de fato em comparação à tudo que vendeu. Isso, expressa em formato de porcentagem.
- RENTABILIDADE é o quanto um investimento trouxe de lucro para a empresa.
O lucro do produto é o quanto cada produto colabora para a receita da empresa. Tudo o que você vendeu indica o seu faturamento. Depois disso, ao subtrair dele todos os seus custos, você tem o lucro do negócio.
O lucro do negócio também é a soma de todos os lucros individuais. A relação percentual entre o que você de fato ganhou (lucro) e o que você vendeu (faturamento) é a sua lucratividade. Se para vender tais produtos você precisou investir, por exemplo, em um máquina, a medida que mostra o quanto essa máquina te trouxe de lucro é a sua rentabilidade.
Por que é importante entender essas diferenças?
Saber o lucro do seu produto é importante para saber se vai sobrar dinheiro depois de pagas as contas.
Mas, e um cenário em que a venda é incerta?
No cenário atual da pandemia do coronavírus, é importante saber o lucro individual do seu produto para você entender a MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO dele. OU SEJA, o quanto CADA UNIDADE que você vende colabora para pagar os seus custos fixos. Na crise, é preciso MITIGAR os danos, que é diminuí-los.
Você precisa saber o mínimo que precisa vender para pagar seus custos fixos. O lucro normalmente é aquela gordurinha a mais que queremos ter para crescer. Mas, em cenário de crise, é preciso focar no mínimo necessário para manter o negócio vivo.
Ficar atento só ao quanto você vende não vai te trazer a resposta se sua empresa está bem. O foco não é o lucro. O foco é diminuir perdas. Portanto, fechar as portas e pronto, não vai resolver a situação ao longo prazo. Então, o que fazer?
Nesse artigo mostramos quais os estágios de gestão na crise. Em primeiro lugar, pelo Estágio 01 exploramos aqui quais as primeiras ações possíveis a serem tomadas. Agora, mostraremos o que fazer para entender qual é o tamanho do seu problema.
Calculando o tamanho do meu problema.
PASSO 1: Calcule seu CUSTO DIRETO!
A primeira parte para entender qual é o tamanho do seu problema nessa crise é saber seu CUSTO DIRETO.
Custo direto é o custo do seu produto, só considerando as matérias primas e mão de obra diretamente aplicado a ele. Por exemplo:
Você vende quitandas caseiras por conta própria para mercadinhos do seu bairro. Tem 10 produtos, mas vamos pegar 2: o que você sabe ser mais caro e mais barato e fazer contas. (Sim, sua maior aliada agora é a calculadora – e as redes sociais!). O caro: pão de queijo. O barato: biscoito de polvilho.
Quais são os custos diretos desses produtos? Nesse exemplo, apenas os ingredientes. Porque em custo direto entra aquilo que de fato, fica no produto. Ah, mas e a mão de obra e o gás? Se você já tiver as contas de quanto EXATAMENTE é gasto por receita, adicione. Se não, ele deve ser encarado como custo indireto, uma vez que é necessário para produção, mas não vai no produto e seu valor é dividido entre tudo que você produz.
Lembre-se!
* É custo direto o que você tem mensurado exatamente para cada unidade produzida.
* Se há alguma forma de rateio, ele é um custo indireto (e não entra nessa conta aqui!).
E se você for do setor de serviços? Por exemplo, uma massagista. Nesse caso, seu custo direto engloba o custo de mão de obra por hora de atendimento, gasto de cremes por cliente e custo de toalhas descartáveis, por exemplo. A ideia ainda se mantém. Custo direto é aquilo que é usado para o cliente, e de certa forma “fica com ele”, porque você não poderá recuperar. Se você tem aluguel de cômodo, ou gasto com ar-condicionado, isso não é custo direto! E deve ser levado em consideração mais à frente.
PASSO 2: Calcule sua MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO!
Em segundo lugar, com o custo direto, vamos calcular a MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO UNITÁRIA do produto. Que é a diferença entre PREÇO DE VENDA e CUSTO DIRETO.
Fórmula: Margem de Contribuição (MC) = Preço de Venda (P) – Custo Direto (CD)
Esse valor te dá o quanto cada produto seu contribui para pagar as demais despesas fixas. Aqueles produtos e serviços de maior margem de contribuição te ajudarão mais a pagar as contas. Mas, é preciso perceber se o produto de maior MC também é o que mais vende. Entenda: às vezes o produto de maior margem de contribuição sai pouco. Enquanto outros de menor margem são mais vendidos. Saiba EXATAMENTE qual o valor e comportamento de cada um, e anote!
PASSO 3: Some todos os demais custos!
Spoiler: o resultado da soma, é o tamanho do seu problema.
Agora é hora de somar todos os custos que tem rateio (que são divididos entre tudo o que foi produzido) e aqueles custos que existem independente se há produção ou serviço. Entram aqui: conta de água, mão de obra de funcionários administrativos, conta de energia geral, aluguel, investimento em marketing, custo de gasolina do entregador, entre outros.
Somou? Doeu? O tamanho da sua dor é o tamanho do seu problema. A primeira parte é conhecer a realidade. Respire. Agora que sabemos o que precisa ser pago, vamos olhar com calma o que podemos fazer para solucionar o problema. Dói, mas a primeira coisa para fazer o que é certo é saber exatamente a sua realidade. Sem achismo. Sem desespero. Exercitar sangue frio te fará pensar claramente. Lembre-se sempre disso: para superar a crise real é preciso saber a realidade do problema.
PASSO 4: Calcule o PONTO DE EQUILÍBRIO.
É o quanto precisa ser vendido para pagar as contas!
Ok. Parece básico, né? E é simples, fácil e altamente eficaz se você pensar certo para fazer as contas.
Agora que você calculou e juntou informações exatamente de:
- quanto cada produto custa;
- o quanto cada um colabora para as despesas fixas;
- qual o valor da sua despesa a arcar;
Faça uma conta do quanto mínimo necessário você precisa vender para ficar no zero. Isso mesmo, nada de lucro por enquanto. O importante é ganhar o necessário para pelo menos empatar com as despesas. E esse valor, se chama PONTO DE EQUILÍBRIO.
O Ponto de Equilíbrio é aquele valor em vendas (faturamento) mínimo necessário para honrar com as despesas fixas. Para isso vamos recapitular os tipos de custos que achamos até aqui:
- Custo Direto ou Variável (CV) unitário: aquele custo para cada produto.
- Custo Fixo (CF): aqueles custos que independem do quanto você produz.
- Custo Total (CT): é a soma dos dois anteriores.
Os três juntos em um gráfico fica assim:
O erro do empresário é ver o custo total e se desesperar. Nesse momento de crise, é preciso olhar esse gráfico atentamente. Pois há nele mais informações do que parece no primeiro momento. Faça a conta do Ponto de Equilíbrio:
Fórmula: Equilíbrio (Eq) = Custo Fixo (CF) / Margem de Contribuição (MC)
ou
Eq = CF / (Preço de Venda – Custo Direto)
A definição de Ponto de Equilíbrio é: o volume necessário a ser vendido pela empresa para cobrir todos os gastos fixos e variáveis relacionados ao produto, sendo que após este ponto, os produtos vendidos tornam-se lucro.
Olhe esse gráfico:
Se você vende abaixo do ponto de equilíbrio, estará no prejuízo. Se vender dali para frente terá lucro. A meta Nº 1 da crise é vender pelo menos, a quantidade do ponto de equilíbrio.
PASSO 5: ELABORE SUA ESTRATÉGIA DE VENDA.
Como você já sabe quais produtos são mais custosos, quais ajudam mais, quais vendem mais e quais vendem menos. É hora de por a cabeça pra pensar! Como você fará para vender o mínimo necessário? Para esclarecer as possibilidades, falamos sobre nesse outro artigo aqui.
Pense no que realmente te gera mais custos e o que te gera mais lucros. Mas não é para ir cortando serviços ou produtos da sua lista não! Calma aí! Acima de tudo, é preciso analisar as estratégias:
- Há como fazer combos para “empurrar” aquele produto que normalmente sai pouco mas tem Margem de Contribuição alta?
- O que tenho em estoque teve custo direto alto ou baixo?
Só o fato de ser caro ou não para produzir não diz tudo. Por isso, é preciso saber qual o preço de venda que você consegue nele. Entenda que nem sempre custo alto, indica margem de contribuição baixa. Às vezes, seu produto foi caro para produzir, mas tem um preço de venda bom. Consequentemente, ajuda mais a pagar as contas. - Faça simulação de quantidades para cada produto. Vá alternando a quantidade de venda de cada produto. Enquanto isso, veja o comportamento delas para atingir o Ponto de Equilíbrio. O produto X ajuda mais com menos quantidades vendidas? Se sim, faça mais mídia sobre ele. Com certeza alguém precisa dele nesse momento, elas só precisam te encontrar.
- Reflita sobre o que é possível vender mais fácil nesse cenário. O produto Y tem MC alta e saía pouco? Será que ele não pode ser mais vendido agora pelo delivery? Da mesma forma, e aquele outro serviço que tinha pouca demanda, mas, pode ganhar força agora? Às vezes ele tem tudo para ser seu novo foco!
Sobre FOCO
- Mude o foco de produto. Às vezes seus vizinhos de empresa nem sabem que você tem um produto do qual eles precisam!
- Mude o formato de entrega do seu produto. Algo que você só vendia em grandes quantidades podem ser comercializadas por quantidade menores. Por exemplo, ao invés de forçar um lote maior, diminuir a quantidade por vez e vender mais, terá uma soma maior ao final.
- Setor de serviços: por precisar de ações e não algo tangível, pode ser mais fácil manter contato com seu cliente. Pro exemplo, auto atendimentos. E-book de “Como fazer em casa”. Dicas de manutenção em casa. Da mesma forma, assessoria para seus clientes. Enquanto isso, dê uma olhada nas redes sociais procurando segmentos como você e o que estão fazendo.
- Estude permutas. Às vezes um item fixo e básico para você (que agora você sabe exatamente qual é) pode ser conseguido com a troca de serviços e bens.
Ainda com dúvidas? Contate especialistas em análise e modelagem de negócios para ver sob a ótica da sua realidade. A colaboração entre empresas é o que as manterá firmes para quando esse estágio passar.
Mas o ponto principal ainda é: o que meus clientes querem nesse momento? Agora que você revisou o core do seu negócio é preciso verificar como ele se encaixa na rotina diferenciada do seu cliente. Pense e se reinvente. Seu serviço e seu negócio podem se reajustar. Você só precisava entender o impacto disso no final. E com esse artigo, agora as coisas estarão mais claras para você. Em conclusão, lembre-se: está na hora de entender seus custos e Margem de Contribuição para pagar o mínimo, antes de pensar em lucro. A regra da vez é se manter de pé, para depois crescer!
Em suma, texto baseado no Artigo desenvolvido pela Eng. de Produção Mônica Morais para o ConBRepro, da APREPO. Para baixar o artigo completo, clique no link: http://www.aprepro.org.br/conbrepro/2017/down.php?id=3004&q=1
O que fazer de Positivo para sua empresa nesse momento de coronavírus
O que fazer pela sua empresa nesse momento de coronavírus? Quais ações devem ser feitas pelas empresas para o combate ao Covid-19? Acredito que você já deve ter visto muito conteúdo sobre isso. Mas o que muita gente não sabe, é o quanto as empresas estão sofrendo caladas por estarem ajudando na manutenção da saúde pública.
Pensando nos líderes atrás das empresas, separamos dicas de postura mental para esse momento de crise da Covid-19:
Vamos as dicas:
⁃ Seja corajoso.
Deixar a preguiça e o pessimismo de lado já aumenta a sua energia positiva e te deixa mais bem para pensar em formas de como contornar esse momento.
Analisar de forma corajosa todos os pontos da sua empresa. Olhar com cautela o que está sendo de verdade ao consumidor. Parar para analisar quais as necessidades que o seu mercado atual tem e analisar se mudanças podem ser alternativas para que seu negócio continue “de pé” podem ser muito importantes e esclarecedoras. Empresas que sobreviveram a crises tendem a crescerem muito em momentos de economia boa.
⁃ Seja realista.
É complicado para empresas trabalharem com as incertezas. Portanto se as políticas atuais oferecidas não estão te tirando ainda do sufoco, mensure e identifique possíveis ações de recuo que possam ser feitos para manter a saúde operacional da empresa. O pior cenário é o fechamento da empresa. Isso acarreta em dívidas para o empresário, além de perca de empregos e dificuldade para arcar com as responsabilidades fiscais. É preciso evitar isso, pisando no freio.
Quando a empresa “pisa um pouco no freio”, pode não ser bem visto por todos, mas quem é empresário, sabe que diminuir o ritmo é necessário. Ao frear da forma certa, no momento de se reerguer, a empresa poderá ampliar o seu quadro de colaboradores de forma mais efetiva, aumentar parcerias, e garantir renda para fornecedores. Não é bom desacelerar, nem deixar de pagar contas, nem deixar de atender clientes. Mas com um cenário que está além do seu alcance, tomar medidas drásticas poderá ser o que salvará sua empresa, e garantirá que no futuro ela volte a ser geradora de renda para outras pessoas.
⁃ Seja pró ativo.
Não foque apenas no que está perdendo, esse cenário não pode ser mudado apenas com sua atitude. Não é culpa sua.
Pensar em estratégias de crescimento e no que pode ser feito neste momento atual, pode ser uma forma de você fazer com que seu cérebro trabalhe de forma útil e positiva para seu negócio.
Tente as possibilidades descritas neste artigo. Ele está sendo útil para um monte de gente. Com toda certeza terá um caminho que você pode seguir também.
⁃ Seja cauteloso.
Trabalhe com o que tem. Tudo o que você tem, seja serviço ou produto, é necessidade ou desejo de alguém. O que precisa ser feito é identificar esse alguém e como ele está em meio a essa crise. Encontre formas de fazer com que seu produto ou serviço chegue até esse possível cliente, mesmo que seja apenas por meio de informação. O cliente precisa saber ou re-lembrar que você existe.
⁃ Seja inovador
Pense em alguma atitude diferente que a empresa possa tomar se a crise perdurar mais tempo. Não sabemos o tempo para que tudo se organize, então apenas fechar as portas tem que ser algo a ser levado muito a sério. Por isso, antes de fechar totalmente as atividades, verifique se não existe nenhuma forma diferente (e sem contato) que pode ser implantada para que os negócios possam continuar. Se já fechou, não tem problema; ainda há tempo de pensar em possibilidades para seu negócio se manter ativo.
A coragem leva à capacidade de ver as coisas de forma realista. Nesse momento, precisamos enxergar também o que há de bom nisso. Mas com cautela para adequarmos as ações às nossas capacidades e realidades do cliente. E para isso precisamos ser inovadores.
Sua empresa está de portas fechadas por conta da quarentena? Leia algumas dicas para mantê-la funcionando. Mesmo sem atendimento ao público: O que o empresário pode fazer nessa crise de coronavírus?
Os 05 Estágios de Gestão na Crise
O cenário atual traz consigo inúmeras incertezas e decisões a serem tomadas. Todas de forma mais rápida possível pelos gestores e donos de empresas. Crises implicam em reestruturação e adequação à nova realidade que virá depois, tudo para diminuir impactos da crise atual, o do Coronavírus.
A Gestão na Crise não deve ser encarada com desespero. Mas com cabeça fria por parte dos donos de pequenas, médias e grandes empresas. Entender os estágios que sua empresa passará daqui pra frente te ajudará a enxergar melhor o aparente caos atual, vislumbrando caminhos a serem seguidos.
Líderes, empreendedores e empresários estão se perguntando como agir. Uma vez que os indicadores comuns e premissas tradicionais não se encaixam no cenário atual. Então iremos direcionar: quais os estágios de ação durante uma crise?
Qualquer gestor ou líder poderão agir em 5 estágios: os 5R’s para luta empresarial durante e após a crise do Covid-19. São eles:
- Resolução
- Resiliência
- Retorno
- Reimaginação
- Reforma.
É preciso entender, que todas as mudanças que virão deste momento provavelmente nos levarão a um “status normal” bem diferente do pré-crise. Mas isso não parece tão assustador. Uma vez que estejamos preparados para agir e estejamos dispostos a entrar na “onda da mudança” com proatividade e abertos a se reinventar.
Para definir o que deve ser feito agora, planejando para adiante e medido o que já foi executado, é possível separar ações e estratégias nos 05 Estágios de Gestão na Crise recomendados. Cada estágio seguirá seu curso natural conforme situação regional. Algumas cidades poderão estar mais à frentes antes de outras, e empresas poderão operar em mais de um estágio ao mesmo tempo. Tudo isso porque cada estágio nos direciona a uma forma diferente de lidar com a crise.
O importante é entender bem onde sua empresa ou se negócio está posicionado frente a crise nesse momento.
Para reconhecer melhor em que estado a sua empresa está, conte sempre com especialistas em mapeamento de negócios e de estratégias.
Não importa o tamanho da sua empresa: entender como está sua situação financeira, sua estratégia de operação e como está seu posicionamento, é a chave para superar a crise.
Vamos aos 05 Estágios de Gestão na Crise do Coronavírus:
# 01 – Resolução
Esse é o estágio atual da maioria massiva das empresas.
Primeiramente é preciso “Resolver” o problema que levou à crise. O “resolver” nesse momento não se refere a encontrar a cura para a Covid-19. Antes de tomar alguma ação, ou esperar até que a pandemia deixe de aumentar: não podemos nos deixar levar por inação e paralisia.
Agir é a primeira resposta. Por isso, o primeiro estágio é RESOLVER. Entender o que está acontecendo, qual a escala, qual o ritmo e a profundidade do que está acontecendo na sua empresa.
Fechar as portas é algo que está sendo imposto. Mas você empresário precisa entender, com número e ações o que isso significará para o seu negócio, pois isso te direcionará ao próximo passo. Escrevemos nesse outro post algumas formas de você não parar totalmente as funções da sua empresa e ficar próximo ao seu cliente mesmo de longe. Não se deixe por vencido. Fechar as portas não será sua última ação, se manter a cabeça fria e se reinventar.
Para RESOLVER é preciso inicialmente saber:
- Quais produtos e serviços não poderão ser comercializados nesse período?
- Tenho algum serviço que poderá ser mais divulgado (ou criado como alternativa)?
- Consigo fazer com que toda a minha equipe opere em home-office? Se sim, como será a jornada e condições de trabalho pré-acordadas?
- Qual o meu fluxo de caixa do dia de hoje?
- Qual a previsão de fluxo de caixa para a próxima semana?
- Como está meu posicionamento digital?
- Como posso fazer para manter contato com meu cliente?
Nesse momento é importante “tirar uma fotografia” do momento atual, para ENTENDER RÁPIDO: Quais as primeiras ações e como sua empresa funcionará. Não para que isso se torne o “modus operandi” padrão a ser seguido até o fim da crise, mas principalmente para te dar folga de raciocínio.
Garanta o básico de suas operações, entregue o que já estava acordado com o cliente, e garanta o caixa mínimo necessário nas próximas semanas, até que sua empresa seja redirecionada com a estratégia certa.
Não se apegue à fazer tudo perfeito nesse momento.
Lembre-se: perfeito é entregar valor ao cliente e nesse primeiro momento valor é:
- Garantir essas entregas já prometidas aos clientes;
- Mostrar que está pertinho do cliente e se preocupa com ele;
- Mostrar aos seus funcionários que a empresa se preocupa com eles;
- Fornecer meios para que a equipe continue trabalhando e unida, mesmo de longe;
- Mostrar à sua equipe que para sobrevivência da empresa, o papel de cada um é essencial;
- Revisar seu financeiro, buscando entender sua liquidez.
Lembre-se: ENTENDER —> DECISÃO —> AÇÃO.
Você, líder, deve encontrar forma de saber o que deve ser feito, e fazer com que sua equipe se empenha com você a executá-lo. Mas não é feio pedir ajuda.
Para garantir que sua análise inicial esteja assertiva, e que você entendeu o que pode ser feito incialmente, conte sempre com especialistas de mapeamento e estratégia de negócios.
# 02 – Resiliência
É o momento de por à prova essa palavra tão querida e muito usada nas citações nas redes sociais.
Que a pandemia irá afetar a economia por maior tempo do que os dois meses especulados, é fato. Por isso, é preciso usar o fôlego comentando acima no Primeiro Estágio de Gestão na Crise. Com ele você garantiu o básico de operações e de caixa para as primeiras semanas, para definir seu plano de resiliência mais amplo.
Haverá estresse financeiro e pessoal, por parte dos funcionários, do governo e dos setores privados. O primeiro passo de gerenciamento de fluxo de caixa, para ter liquidez foi fundamental no início, mas daqui adiante será necessário mais. Nesse outro artigo mostramos como calcular a rentabilidade dos seus produtos.
O principal aqui é pensar no seu cliente, e em como você pode fazer parte da vida dele nesse momento. Comece pelos produtos e serviços, mas reflita sobre o propósito da sua empresa. São estratégias de resiliência:
- Rever processos de produção para encontrar desperdícios que podem ser evitados (diminua gastos!);
- Fazer ofertas de produtos que estejam com grande estoque (gere liquidez!);
- Reforçar ou criar serviço de entregas, mesmo que não seja do setor de alimentos (esteja perto do cliente!);
- Fazer Permutas (continue girando o comércio!);
- Reformulação de serviços e produtos para o digital (ele é o canal da vez!)
Está na hora de aprender mais sobre Plano de Contingência.
Agora é momento de MITIGAR as consequências, ou seja, minimizá-las. Por isso seu plano de ação e estratégia deve ser TOTALMENTE BASEADO em dados financeiros e no que seu cliente precisa.
A partir de agora é preciso confrontar o desempenho financeiro x desempenho social, em busca de equilíbrio. É preciso encontras as formas de proteger vidas e nossos meios de subsistência.
Isso mesmo: você precisa conhecer seus números e pensar com foco em manter-se na rotina do cliente (que está mais conectado do que nunca).
# 03 – Retorna
Quando as operações retornarem à rotina, o ponto mais fraco da cadeia mostrará o quanto um país poderá se reerguer.
O Brasil precisará de você, médio e principalmente pequeno empresário. Pois quando a cadeia de suprimentos re-aquecer, ou seja, quando todos os ciclos de comércio voltarem a ficar ativos, a capacidade de entrega dos menores e dos elos base ditará o retorno ao patamar anterior à crise.
Por isso, com o Plano de Contingência bem executado, você estará mais firme para colaborar com todo o cenário, adotando agora medidas para crescimento. Não queira levar todos os seus processos e operar exatamente como estava antes da pandemia.
Até para o crescimento é preciso equilíbrio. Mantenha as ações que estão dando certo, e não trabalhe com horizontes muito distantes, pois ainda é preciso cuidado. Caso ainda tenha dúvidas de como criar seu Plano de Contingência, contate especialistas no assunto.
# 04 – Reimaginação
O choque da crise mudará hábitos e percepções das pessoas, como indivíduos, consumidores e funcionários.
As mudanças de hábitos impostas à sociedade como um todo, provocarão mudanças nas preferências, formas de consumo, anseios com seus empregos, exigências nas formas de se relacionar, que ainda não podem ser previstas.
Por isso é importante MANTER CONTATO com seu cliente no período de crise.
Quanto mais perto você estiver do seu cliente, melhor você saberá para que lado eles querem ir e o que querem fazer. Aquelas empresas que se reinventarem à medida que as preferências evoluírem terão sucesso no cenário pós crise.
O que já vem sendo dito, agora é decretado: o MUNDO DIGITAL é o caminho.
Nesse cenário, como está sua imagem digital? Como você trabalha suas redes sociais? Você já tem algum serviço online? Converse com especialistas que amam modelar negócios e o mercado digital.
# 05 – Reforma
Após retomada do cotidiano, muitos valores e ações serão repensadas.
O choque da pandemia provavelmente dará lugar a um desejo de restringir alguns fatores que ajudaram a tornar o coronavírus um desafio global, e não um problema local a ser gerenciado.
Isso tanto nas medidas sanitárias, quanto nas políticas e estratégias comerciais. Buscarão formas de evitar e não ser tão afetados como agora, novamente no futuro por qualquer outro fator. Governos poderão mudar a forma como lidam com as políticas econômicas. Líderes de empresas trabalharão com percepções diferentes do que é curto, médio e longo prazo.
As médias e pequenas empresas, que hoje em sua grande maioria não costumam ter tais rotinas, terão que tornar um hábito mais forte:
- Plano de Contingência;
- Análises de Cenários;
- Planos para Alternativas de Produtos e Serviços;
- Análises de Impacto Social (mensurados pelas redes sociais);
- Plano de Reserva de Suprimentos;
- Capacitação Constante de Funcionários;
- Plano de Marketing Estratégico.
A forma como as pessoas consomem produtos, se alimentam, se educam, se profissionalizam, como fazem gestão de seus negócios, formam equipes, definem metas, está mudando!
Se capacitar com o conteúdo mais atual sobre gestão de empresas, gestão em crise e marketing digital é a melhor forma. É o que estão fazendo as empresas consolidadas para garantir a permanência e reinvenção do seu negócio.
As mudanças que começaram a acontecer devido ao coronavírus e que ainda surgirão irá necessitar de muita estratégia, ação, treinamento e reformulação de negócios. Tudo implicará em um novo “status normal” que construiremos juntos ao longo dos próximos meses.
Muita mudança ainda está por vir, mas os 05 Estágios de Gestão na Crise te direcionarão a perceber o que pode ser feito no estágio de agora e como se preparar para os próximos.
Referencia: McKinsey & Company. Além do coronavírus: o caminho para o próximo normal.
O que o empresário pode fazer nessa crise de coronavírus
O que o empresário pode fazer nessa crise de coronavírus? Para o empresário, está muito difícil entender como passar por essa crise. Mas é possível usar esse tempo para sua empresa crescer.
Confira as dicas para empresários passarem por essa crise:
Noticiários estão o tempo todo transmitindo informações, cada vez mais desesperadoras. Isso sobre uma pandemia que nem no nosso pior pesadelo poderia estar acontecendo.
Não apenas pela quantidade de pessoas que estão sendo infectadas, mas para o empresário brasileiro que vive mês após mês na incerteza de uma economia volátil, agora tem mais essa: Fechar as portas e em alguns casos ZERAR suas vendas.
A gente sabe como dói a incerteza em como vai ficar em relação os salários dos colaboradores e não saber até como irá pagar suas contas. E infelizmente, isso não está acontecendo apenas com você mas também com os seus clientes. Eles também estão com as empresas deles paradas ou com salários incertos.
Frente a essa incerteza econômica geral, existem algumas formas de você não parar totalmente as funções da sua empresa e ficar próximo ao seu cliente mesmo de longe.
# Você fechou as portas físicas temporariamente, não o digital.
Ele está mais aberto do que nunca.
Muitos tem fechados as portas, apenas colocando um comunicado e informando que a partir de uma determinada data estarão fechados junto a esse comunicado fecham também a rede social para interações.
Na verdade é uma ótima hora para você aproveitar que as pessoas estão entediadas dentro de casa, aumentando consideravelmente o tempo em frente a telas de seus smartphones, e falar da sua empresa.
Este pode ser um momento único que você pode utilizar para criar ainda mais valor para sua empresa, mostrando tudo que você possui de diferencial sem pressa e com muito mais conteúdo.
Quando o consumidor conhece sua empresa com mais detalhamento, faz a sua marca ser mais respeitada e seu negócio se torna mais reconhecido. E com as pessoas dentro de casa sendo impactadas apenas por noticiários e inúmeras regras, um conhecimento fora do assunto pode chamar ainda mais a atenção do usuário. Afinal ele tem tempo para ler e processar informações, coisa que normalmente na correria do dia a dia, isso não é muito comum. Aproveite essa deixa.
#Mantenha seus clientes próximos
(mesmo distantes)
Nem todas as empresas possuem uma lista/relação de quem são os seus clientes, mas os empresários que possuem esse tipo de lista, podem aproveitar esse período para entrar em contato com seus clientes e criarem conteúdos para fazerem parte da vida desse cliente.
Mas como fazer isso?
Vamos pensar que você vende drones. Você pode enviar alguma dica de uso do drone que a pessoa comprou de você como por exemplo como tirar a “licença de piloto”.
Com uma dica dessa, você pode lembrará ao cliente de uma ação que ele pode fazer em quanto está em casa, e também mostrará que a sua empresa se importa com o cliente. E ele lembrará que você existe.
Lembre-se: As pessoas estão com poucas atividades dentro de casa. Se você conseguir oferecer alguma atividade que faça alguma relação com o seu produto. A sua marca ficará um tempo maior na mente do cliente. A lembrança de marca será muito mais forte. Afinal quando ele procurar novamente por serviços ou produtos de sua empresa, ele vai lembrar que você fez parte da vida do cliente.
Outro exemplo: Em caso de restaurantes, você poderia informar sobre qualidade de seus alimentos com maior detalhe e carinho.
As pessoas estão carentes de cuidado, é por isso que elas estão em casa, para cuidarem uma das outras. Que ótima oportunidade então, de falar que a sua empresa cuida delas em todo tempo que está aberta, com alimentos de qualidade, informando como são preparados, como são servidos ou como a sua empresa ama o que faz.
#Já fechei então chega de falar de corona!
Vamos falar de diferenciais do seus produtos!
Você é dono(a) daquele tipo de empresa que não tem vínculos com clientes? Nem mesmo possuem listas com os últimos compradores, tem a famosa venda de balcão? Tem solução para você também.
Fale do seu produto! Mostre com carinho em postagens ou vídeos. Fale como usá-los de maneira correta, ou outras funções que normalmente as pessoas não sabem que possam existir.
Você sabia que nem todas as pessoas sabem que você trabalha com tantos tipos de produtos? É muito comum situações como essas:
“Nossa eu não sabia que onde eu compro cola, também tinha fita crepe!”
“Nossa eu não sabia que aqui perto tem uma loja que vende _tal produto_. Eu sempre compro de fora pois nunca encontrei aqui.”
É exatamente disso que estamos falando. Aproveite que as pessoas estão conectadas digitalmente. Mostre os produtos que você tem disponíveis e que podem ser úteis para as pessoas próximas a você.
Mesmo com a sua loja fechada você pode conquistar novos clientes apenas usando esse tempo para informar sobre seus produtos ou serviços. As vezes o que pode ser super comum para você, para seus clientes pode ser uma super novidade.
#Use o tempo para calcular rentabilidade de produtos.
Tempo para pensar no seu negócio a fundo.
Muitas vezes empresários não tempo para parar e pensar no negócio. E isso não é maldade, é falta de tempo mesmo e acredite isso acontece com quase todo mundo que em algum momento precisou abrir uma empresa.
Use esse tempo para analizar a rentabilidade dos seus produtos ou serviços oferecidos. Pense no que realmente te gera mais custos e o que te gera mais lucros. Mas não é para ir cortando serviços ou produtos da sua lista não! Calma ai! É preciso analisar alguns pontos:
- Quais produtos são os principais que fazem com que as pessoas chegam até meu negócio?
- Quais os produtos que são mais caros que eu tenho e que possuem menos procura? Ou seja que é caro para que eu compre, que vende pouco e que só ocupa espaço no meu estoque.
- Quais os produtos que são mais mais baratos para que eu compre, tem uma boa saída, e me oferece um bom lucro?
(Muito cuidado nesse momento, pois pode parecer que tenha encontrado o pote de ouro. Mas é preciso analisar todos os fatores juntos, principalmente em relação a primeira pergunta.) - O que está parado no meu estoque que eu possa fazer um queima assim que a loja reabrir?
- O que as pessoas mais precisam comprar de mim e faz o meu caixa girar?
- Quais os serviços ou produtos te dão mais prazer em comercializar? O que te faz feliz?
Com essa última pergunta entramos em um fato importante.
# Identificar os melhores e mais úteis para a sociedade na hora de reabrir as portas.
Já ter em mente uma boa oferta vai ajudar e muito a girar a economia. O Brasil vai precisar de você.
As pessoas estão receosas em gastar, igual você está nesse momento. Mas é bom pensar que nesse momento, com as pessoas em casa elas sentem falta de diversos produtos ou serviços que não estão podendo ter acesso .
“Uma massagem seria bom para aliviar o stress de tanto tempo em casa.”
ou
“Seria bom tem uma ferramenta de corte para arrumar o armário da cozinha que está com as portas corroendo e não tinha percebido.”
ou
“Eliminar os quilinhos que se formaram de tanto o corpo não se exercitar.”
Tantas necessidades que podem surgir apenas no fato de que a população está dentro de casa. Assim que todos puderem sair e sua empresa reabrir, ter uma estratégia já pensada em como a sua empresa será excelente. Poder vender algo de imediato para cobrir essas necessidades, pode ser um diferencial para acelerar a economia que está tanto tempo parada.
E claro, associe essa sua vantagem a um desconto ou forma de pagamento mais acessível. Todo mundo está um pouco ferrado mesmo, e precisamos crescer juntos. Então nada de “enfiar a faca” no cliente. Se não ao invés de aproximar e poder voltar a vender para ele, vai demorar ainda mais a colocar as vendas ao ritmo normal.